Investir no Tesouro Direto pode transformar sua perspectiva financeira a longo prazo.
O Tesouro Direto é um programa do governo federal brasileiro que democratiza o acesso a títulos públicos. Lançado em 2002, ele permite que pessoas físicas adquiram papéis do Tesouro Nacional de forma direta pela internet.
Ao comprar um título público, o investidor está emprestando dinheiro ao governo e, em troca, recebe remuneração. As principais modalidades disponíveis são Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado, cada uma adequada a diferentes objetivos.
Com investidores em títulos públicos começando com apenas R$ 30, essa plataforma online oferece flexibilidade para quem busca segurança e rendimento acima de aplicações convencionais.
A liquidez é outra vantagem: é possível resgatar os títulos em dias úteis diretamente pelo site, sendo o Tesouro Selic o mais estável em caso de venda antecipada.
A caderneta de poupança é um dos investimentos mais tradicionais no Brasil, oferecida automaticamente por bancos em contas de depósito. Sua popularidade se deve à simplicidade e à liquidez imediata sem tarifas.
O rendimento da poupança varia conforme a taxa Selic:
Essa isenção de imposto de renda faz da poupança uma escolha comum para quem busca operações descomplicadas e sem burocracia bancária.
Ambos os investimentos são considerados de baixo risco, mas apresentam diferenças na fonte de garantia. O Tesouro Direto é visto como o investimento mais seguro do país, já que o risco de calote recai sobre o próprio governo federal, um evento extremamente improvável.
Já a poupança conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
No entanto, o Tesouro Direto oferece menor risco sistêmico, pois é lastreado diretamente pela totalidade do orçamento público, sem limite de cobertura como acontece na poupança.
Em um cenário de Selic a 15% ao ano, típico de 2025, as diferenças de rendimento entre poupança e Tesouro Direto se tornam evidentes.
Considerando uma aplicação de R$ 1.000 por 12 meses:
Mesmo após a dedução de 15% de imposto de renda sobre o lucro, o Tesouro Selic supera a poupança. Em cinco anos, R$ 1.000 investidos no Tesouro Direto podem alcançar cerca de R$ 1.463, enquanto na poupança chegam a R$ 1.364.
Para um capital de R$ 1 milhão aplicado por seis meses, a poupança renderia aproximadamente R$ 36.700, considerando estabilidade da TR, enquanto o Tesouro Selic, com Selic anual de 13,25%, oferece cerca de 6,44% semestrais antes do IR.
No Tesouro Direto incide Imposto de Renda conforme tabela regressiva, variando de 22,5% para prazos até 180 dias a 15% para acima de 720 dias. Já a poupança é isenta de IR para pessoas físicas.
Apesar da tributação, o Tesouro Direto mantém anual de rendimento real líquido superior à poupança, compensando a alíquota aplicada.
O Tesouro Direto reúne benefícios que o tornam atraente para diferentes perfis:
A poupança é indicada para quem prioriza liquidez total sem se preocupar com tributação ou para reservas de emergência imediatas.
Não há necessidade de cadastro em corretora, sendo suficiente ter uma conta corrente em qualquer banco.
Para investir no Tesouro Direto, abra uma conta em corretora ou banco habilitado, faça seu cadastro no site oficial e vincule sua conta bancária.
Com aplicação mínima a partir de R$ 30, é possível programar compras automáticas e definir metas de longo prazo sem complicações.
O rendimento da poupança sofre cortes significativos quando a Selic cai abaixo de 8,5% ao ano, reduzindo seu atrativo em ciclos de juros baixos.
Por outro lado, o Tesouro Direto acompanha melhor os ciclos de alta de juros e oferece mecanismos de proteção contra inflação, mantendo seu poder de compra.
Com essas informações, você está pronto para decidir qual aplicação atende melhor seus objetivos, equilibrando segurança, rendimento e liquidez.
Referências